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Queiroga indica ser favorável a iniciar 4ª dose contra Covid no Brasil

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sinalizou à coluna ser favorável a começar aplicação da 4ª dose da vacina contra Covid-19 no Brasil

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assina portaria para fortalecimento da terapia renal substitutiva no Sistema Único de Saúde (SUS)
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assina portaria para fortalecimento da terapia renal substitutiva no Sistema Único de Saúde (SUS) - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sinalizou à coluna ser favorável ao início da aplicação de uma segunda dose de reforço (ou quarta dose) da vacina contra a Covid-19 no Brasil.

“Faz parte de estratégia já prevista em 2021. Anualmente se vacina pra Influenza”, afirmou o ministro, ao ser questionado sobre o assunto nesta quarta-feira (26/1).

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Queiroga ressaltou que o tema está “em estudo”, nesta semana, na Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização Covid-19. O grupo foi para avaliar medidas de combate à pandemia no âmbito do Ministério da Saúde.

“Tema em estudo na Câmara Técnica. Quando houver um posição oficial será divulgada”, destacou o ministro em conversa com a coluna por mensagem.

Nota técnica já recomenda 4ª dose

Desde o final de dezembro de 2021, uma nota técnica do ministério já recomenda a quarta dose no Brasil. Por ora, no entanto, somente para pessoas imunossuprimidas e quatro meses após o primeiro reforço.

A quarta dose já vem sendo aplicada em países como Chile e Israel. Além disso, a aplicação é discutida em nações como a Alemanha e os Estados Unidos, em razão do aumento de casos da variante Ômicron.

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