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Saiba os salários dos militares suspeitos de planejar a morte de Lula

Os quatro militares e o policial federal presos pela PF por um suposto plano para matar Lula em 2022 recebem salários de acima dos R$ 20 mil

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Montagem com foto colorida de quatro dos cinco presos em operação da PF - Metrópoles
1 de 1 Montagem com foto colorida de quatro dos cinco presos em operação da PF - Metrópoles - Foto: Reprodução

Todos os quatro militares o policial federal presos nesta terça-feira (19/11) por um suposto plano para matar o presidente de Lula e outras autoridades recebem salários de acima de R$ 20 mil, segundo dados do Portal da Transparência.

O general da reserva Mário Fernandes, apontado pela Polícia Federal como um dos envolvidos no planejamento de golpe de Estado no final de 2022, ganhava mais de R$ 48 mil brutos até o mês de março de 2024.

Fernandes acumulava sua aposentadoria como militar do Exército, de R$ 33,2 mil brutos por mês, com os R$ 15,6 mil que ganhava como assessor parlamentar do deputado federal e general da reserva Eduardo Pazuello (PL-RJ) na Câmara.

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Mario Fernandes trabalhou com Bolsonaro
Operação da Polícia Federal mira acusados de planejarem a morte de Lula
Operação foi deflagrada nesta manha
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General Mário Fernandes foi preso pela PF nesta terça-feira

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Operação da Polícia Federal mira acusados de planejarem a morte de Lula

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Já os tenentes-coroneis Rodrigo Bezerra de Azevedo, Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima, também presos pela PF nesta terça, recebem salário mensal bruto de R$ 27,4 mil cada um.

O policial federal Wladimir Matos Soares, por sua vez, é agente na classe especial da PF e recebe, em média, R$ 20,3 mil, segundo apurou a coluna. O salário de policiais não é divulgado no portal da transparência.

As prisões

Ferreira Lima, como noticiou a coluna, foi preso ao desembarcar no Aeroporto do Galeão. Ele viajou ao Rio para participar de uma formatura do Exército em Niterói, segundo fontes da caserna.

Já Bezerra Azevedo, que é lotado em Goiânia, também estava no Rio de Janeiro. Ele viajou para acompanhar a operação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante o G20, mas sem qualquer poder decisório.

Martins de Oliveira, por sua vez, foi detido em casa, em Brasília. O militar já tinha sido preso pela PF em fevereiro de 2024 na mesma investigação, mas foi solto e passou a usar tornozeleira eletrônica.

Segundo a investigação, o grupo teriam um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022” para matar Lula e Geraldo Alckmin.

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