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PT quer Câmara acompanhando investigações sobre assassinato de Moïse

Líder do PT na Câmara protocolou requerimento para criar comissão externa com objetivo de acompanhar investigações do assassinato de Moïse

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O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), quer que a Casa acompanhe in loco as investigações sobre o assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabamgabe. Na noite dessa quinta-feira (3/2), o parlamentar protocolou um requerimento para a criação de uma comissão externa temporária, com objetivo de colaborar com a análise do caso.

A morte de Moïse aconteceu no último dia 24 de janeiro. De forma brutal, o imigrante do Congo foi espancado até a morte no Quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Ele levou ao menos 30 golpes, entre pauladas e bastões.

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A família do jovem relatou que ele tinha ido até o quiosque cobrar o pagamento de duas diárias atrasadas. Ele deveria receber R$ 200
A Justiça decretou a prisão cautelar de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, conhecido como “Dezenove”, Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”, e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo” pela morte do congolês
As câmeras de segurança do quiosque registraram o espancamento. Por volta das 22h25, um funcionário do quiosque, de camisa listrada verde e preta, pega um pedaço de pau e contorna o freezer amarelo, durante a discussão. Moïse, de blusa preta e bermuda vermelha, pega uma cadeira e levanta a tampa da geladeira
Em seguida, ele solta o objeto e uma vassoura
Às 22:26, Moïse tira a camisa e abre o freezer. Totta, de casaco, camisa vermelha e short preto, derruba ele no chão
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O congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi morto na segunda-feira (24/1), próximo a um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro

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A família do jovem relatou que ele tinha ido até o quiosque cobrar o pagamento de duas diárias atrasadas. Ele deveria receber R$ 200

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A Justiça decretou a prisão cautelar de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, conhecido como “Dezenove”, Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”, e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo” pela morte do congolês

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As câmeras de segurança do quiosque registraram o espancamento. Por volta das 22h25, um funcionário do quiosque, de camisa listrada verde e preta, pega um pedaço de pau e contorna o freezer amarelo, durante a discussão. Moïse, de blusa preta e bermuda vermelha, pega uma cadeira e levanta a tampa da geladeira

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Em seguida, ele solta o objeto e uma vassoura

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Às 22:26, Moïse tira a camisa e abre o freezer. Totta, de casaco, camisa vermelha e short preto, derruba ele no chão

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O homem é derrubado no chão e imobilizado por Totta

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Logo, Belo, de camisa amarela surge no vídeo também. Ele golpeia Moïse 14 vezes com um porrete

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O congolês tenta se desvencilhar de Totta, cujo casaco acabou arrancado na luta

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Na sequência, aparece Aleson, de regata vermelha e preta, que bate mais quatro vezes no congolês. Moïse é amarrado em seguida

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Momentos depois, ao perceber que a vítima não reagia mais, Totta faz massagem cardíaca no congolês

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Os outros homens levam gelo para ajudar. A gravação do espancamento termina às 22h54, quando os homens deixam o corpo sem vida de Moïsa no local

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“Muito embora as autoridades do Estado já estejam em ponto avançado da investigação, inclusive com prisões já efetuadas, não se pode desconsiderar que se trata de um crime de grande repercussão interna e internacional, o que justifica um acompanhamento mais amiúde da Câmara dos Deputados, até o completo esclarecimento dos fatos e encaminhamento das responsabilidades devidas”, diz o deputado no requerimento.

Para acompanhar as investigações, Lopes indica oito deputados: Benedita da Silva (PT-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Carlos Veras (PT-PE), Paulão (PT-AL), Valmir Assunção (PT-BA), Vicentinho (PT-SP), Bira do Pindaré (PSB-MA) e Marcelo Freixo (PSB-RJ).

Até o momento, as investigações sobre a morte do imigrante já levaram à prisão de três pessoas: Fábio Pirineus da Silva, o Belo, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, e Brendon Alexander Luz da Silva, o Tota. Eles são suspeitos de terem espancado o congolês.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Carlos Veras (PT-PE), está estudando também requisitar uma diligência do colegiado na capital fluminense para acompanhar as investigações.

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