A direção do PT quer fazer uma grande festa para comemorar os 42 anos do partido, em fevereiro de 2022, ano em que o ex-presidente Lula disputará a Presidência novamente.
Segundo petistas ouvidos pela coluna, a ideia é fazer uma espécie de “festival” como grandes siglas de esquerda fazem em outros países, entre eles, em Portugal e na Argentina.
10 imagens
1 de 10
Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022
Ana Nascimento/ Agência Brasil
2 de 10
Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Band/Reprodução
3 de 10
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
Filipe Cardoso/ Metrópoles
4 de 10
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
Rafaela Felicciano/Metrópoles
5 de 10
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
Michael Melo/Metrópoles
6 de 10
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
Michael Melo/Metrópoles
7 de 10
O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país
Igo Estrela/Metrópoles
8 de 10
De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista
Igo Estrela/Metrópoles
9 de 10
A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria
Ana Nascimento/ Agência Brasil
10 de 10
Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026
Rafaela Felicciano/Metrópoles
O PT quer a presença de líderes políticos de países latino-americanos e até apresentação de músicos no evento. Tudo dependerá, porém, da situação da pandemia no Brasil.
Até agora, o mais provável é que a festa aconteça entre 10 e 12 de fevereiro em Belo Horizonte. Mas há quem defenda realizar a festa em São Paulo, no Rio ou até na Bahia, estado governado pelo petista Rui Costa.
A ideia do PT é que, durante o festival, Lula assuma publicamente que será candidato ao Planalto. A sigla, porém, pretende fazer outro evento em março só para lançar oficialmente a candidatura dele.
A festa de aniversário do PT, se confirmada mesmo, acontecerá logo após Lula voltar do México. Segundo assessores, o ex-presidente planeja viagem àquele país pra o início de fevereiro.