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PSB e PT marcam novo encontro para aparar arestas após troca de farpas

Presidentes do PT e do PSB voltam a se encontrar na quinta-feira (10/2), dias após troca de farpas entre dirigentes das duas siglas

atualizado

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Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O ex-presidente Lula cumprimenta o presidente do PSB, Carlos Siqueira, durante uma reunião. Ambos usam máscara e encostam os punhos - Metrópoles
1 de 1 O ex-presidente Lula cumprimenta o presidente do PSB, Carlos Siqueira, durante uma reunião. Ambos usam máscara e encostam os punhos - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Os presidentes do PT e do PSB terão nova reunião nesta semana, em Brasília, para tentar dirimir divergências e avançar nas negociações em torno de uma federação partidária.

A reunião contará ainda com as presenças de lideranças do PV e do PCdoB, que também negociam a formação de uma federação partidária de esquerda mais ampla.

O encontro está marcado para a próxima quinta-feira (10/2) e será o primeiro após a troca de farpas entre dirigentes petistas e pessebistas no último fim de semana.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

Michael Melo/Metrópoles
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em entrevista à Folha de S. Paulo no sábado (5/2), o presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que a federação entre as siglas não seria aprovada nos atuais termos do debate.

Caciques do PT rebateram e disseram ter recebido com indignação as reclamações de Siqueira, o qual estaria entrando “num terreno perigoso”, na avaliação dos petistas.

Lideranças do PT argumentam que a legenda não tem problema em fazer uma federação menor, sem o PSB. E especulam que pode haver uma debandada pessebista, caso a sigla não esteja ao lado de Lula.

A avaliação entre petistas é que Siqueira “joga duro” com o PT, com objetivo de mostrar serviço devido à sua tentativa de se reeleger presidente do PSB.

Uma ala da legenda, capitaneada pelo atual prefeito do Recife, João Campos, vem surgindo como alternativa ao atual presidente do partido.

Lideranças do PT dizem que a sigla não tem a mesma postura do presidente do PSB. Lembram que os petistas já toparam abrir mão da candidatura do senador Humberto Costa (PT-PE) ao governo de Pernambuco.

Também ressaltam que o PT apoiará a reeleição de Renato Casagrande ao governo do Espírito Santo, mesmo sem ter garantido o palanque para Lula no estado.

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