metropoles.com

Projeto sobre entregadores de app só sai no 2º semestre, diz ministro

Ministro Luiz Marinho disse à coluna que PL para regulamentar trabalho de entregadores de aplicativo só chega ao Congresso no 2º semestre

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/YouTube
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista ao Metrópoles
1 de 1 O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista ao Metrópoles - Foto: Reprodução/YouTube

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), afirmou nesta sexta-feira (24/3), em entrevista à coluna, que o governo Lula só deve enviar o projeto de lei que regulamentará a atividade de entregadores de aplicativo ao Congresso Nacional no segundo semestre de 2023.

Até então, Marinho previa que a regulamentação poderia sair já no primeiro semestre deste ano. Atualmente, o tema ainda está sendo discutido em um grupo de trabalho criado pelo Ministério do Trabalho e composto por representantes das centrais sindicais, do governo e dos donos das empresas.

“Do ponto de vista do trabalho técnico, nós temos três meses ainda para elaborar isso e oferecer ao Congresso Nacional as possibilidades no segundo semestre. Tenho certeza de que chegará no segundo semestre”, disse Marinho.

O ministro defende que, embora negada pelos donos dos aplicativos, a relação de trabalho entre entregadores e empresas de aplicativos já estaria configurada e precisa ser regulamentada. Para ele, o principal desafio será encontrar um modelo de lei que seja consenso entre as duas partes.

“Pode ser CLT ou autônomo. Não estamos forçamos a barra para ser uma única coisa. Podemos ter uma cesta de possibilidades. Desde que traga proteção social, proteção contra excesso de jornada e valorização do trabalho”, afirmou.

Consenso

Na entrevista, Marinho ressaltou já haver alguns consensos entre governo, empresários e entregadores. Um deles, disse o ministro, seria a necessidade fornecer alguma proteção social aos trabalhadores, inclusive pelo INSS. Segundo o petista, as empresas já teriam concordado.

“O INSS tem a possibilidade de contribuição autônoma. Elas estão dispostas a fazer. O que elas não querem de jeito nenhum é o regime CLT. Mas isso nós vamos construir, não vejo tanta dificuldade em construir um modelo”, destacou.

Sistema único

O ministro afirmou ainda que uma das ideias do governo é propor um sistema único que controle as jornadas de trabalho. Hoje, a maioria das plataformas bloqueia o acesso ao aplicativo após 12 horas seguidas de trabalho, mas é comum que eles prestem serviço em mais de um app.

Assista à entrevista na íntegra:

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comIgor Gadelha

Você quer ficar por dentro da coluna Igor Gadelha e receber notificações em tempo real?