Após o PT enviar para aliados a primeiro rascunho de seu programa de governo de Lula, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) avisou que a versão final terá total concordância de Geraldo Alckmin (PSB).

Pelo Twitter, Padilha rebateu críticas de que a área econômica estaria sob o controle da Fundação Perseu Abramo, um think tank petista cujo presidente é o ex-ministro Aloísio Mercadante.

“Pode ter certeza que o programa Lula e Alckmin será dos dois , dos vários partidos e da sociedade, não apenas de uma fundação de um partido”, afirmou.

Pode ter certeza que o programa Lula e Alckmin será dos 2 , dos vários partidos e da sociedade, não apenas de uma fundação de 1 partido

— Alexandre Padilha (@padilhando) June 7, 2022

Na primeira versão, distribuído para dirigentes de siglas aliadas na segunda-feira (6/6), o PT propõe a revogação de algumas reformas defendidas por Alckmin no passado. Por exemplo, o partido quer rever a reforma trabalhista por meio de uma renegociação com empresários.

O texto, que ainda será modificado antes de sua divulgação oficial na campanha petista, prega também os investimentos estatais como indutores do desenvolvimento econômico. E manifesta posição contra privatizações dos Correios e da Eletrobras.

Padilha mantém conversas frequentes com  representantes do mercado financeiro. Como mostrou a coluna, ele já avisou que, em um eventual governo Lula, todas mudanças ocorrerão com previsibilidade. Mudanças na reforma trabalhista, por exemplo, serão debatidas com diversos setores antes de serem levada ao Congresso Nacional.

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