Presidente da CPMI revela um dos “mistérios” que comissão deve apurar
Arthur Maia, presidente da CPMI, fala sobre os mistérios da participação de militares nos atos de 8 de janeiro que a CPMI quer desvendar
atualizado
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Presidente da CPMI do 8 de janeiro no Congresso Nacional, o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) revelou nesta sexta-feira (26/5), em entrevista à coluna, um dos “mistérios” que a comissão precisa desvendar.
Na avaliação dele, um dos mistérios seria o envolvimento dos militares, ao terem permitido que os opositores do presidente Lula se mantivessem acampados em frente aos quarteis pedindo intervenção militar.
“Esse é um dos mistérios que temos que esclarecer. Quem foi que permitiu aquilo? Porque aquilo já é um crime”, afirmou Arthur Maia na entrevista.
Questionado se pessoalmente acredita que houve conivência dos militares, o presidente da CPMI desconversou e disse apenas “não ter dúvidas” de que aqueles que estavam nos acampamentos cometeram crime.
O deputado afirmou ainda que, da parte dele, não haverá qualquer resistência em convocar militares para depor na comissão. Na avaliação dele, os próprios integrantes das Forças Armadas não terão resistência em comparecer.
“Da minha parte nenhuma resistência (em convocar militares). Veja que está tendo uma CPI no âmbito da Câmara Legislativa em Brasília e vários militares já foram depor. Acho muito difícil que, em uma CPI como essa, alguns militares não venham a depor”, declarou.
Arthur Maia lembrou que parte da oposição também deseja investigar a possível conivência de integrantes do atual governo com as invasões do 8 de janeiro, em busca de ganhos políticos.
Assista à entrevista na íntegra: