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Possível saída do União Brasil da 3ª via anima campanha de Bolsonaro

Caciques de MDB e PSDB, por sua vez, suspeitam que Planalto pressiona União Brasil a abandonar grupo para apoiar reeleição de Jair Bolsonaro

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Montagem com fotos de Reprodução/Instagram, Luis Macedo/Agência Câmara e Rafaela Felicciano/Metrópoles
ACM Neto, Luciano Bivar e Jair Bolsonaro
1 de 1 ACM Neto, Luciano Bivar e Jair Bolsonaro - Foto: Montagem com fotos de Reprodução/Instagram, Luis Macedo/Agência Câmara e Rafaela Felicciano/Metrópoles

A sinalização da cúpula do União Brasil de que deve abandonar as negociações com MDB e PSDB para uma candidatura única da terceira via ao Palácio do Planalto animou a campanha do presidente Jair Bolsonaro.

A avaliação de bolsonaristas é de que a saída do União Brasil do grupo facilitará a adesão do partido comandado pelo deputado federal Luciano Bivar (PE) à candidatura do atual presidente da República à reeleição.

Para aliados de Bolsonaro, a tese do União de que abandonará MDB e PSDB para insistir numa candidatura própria independente seria apenas uma “desculpa” para não fazer um movimento abrupto em direção ao atual presidente.

Suspeita de pressão do Planalto

A animação da campanha de Bolsonaro, no entanto, levantou suspeitas entre tucanos e emedebistas de que o Palácio do Planalto estaria pressionando o União Brasil a deixar as negociações da terceira via para apoiar Bolsonaro.

Essa pressão, avaliam caciques do MDB e do PSDB, estaria sendo exercida principalmente sobre a ala do União Brasil oriunda do DEM, que ainda controla espaços importantes no governo federal, como a Codevasf.

Lideranças do União e ministros palacianos, porém, negam pressão. Na sigla, o discurso é de que é importante ter uma candidatura própria à Presidência  para ajudar candidatos a governador a fugirem da polarização entre Lula e Bolsonaro.

Cargos a Bivar

As negociações para tentar trazer o União Brasil para a órbita bolsonarista têm sido lideradas pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do atual presidente da República.

Como revelou a coluna, bolsonaristas acenaram a Bivar com a possibilidade de nomeá-lo para uma embaixada em troca de ele levar o União Brasil a apoiar a reeleição do atual chefe do Planalto.

Aliados de Bivar dizem, porém, que ele gostaria de um “protagonismo maior”, como um possível compromisso de apoio de Bolsonaro à eleição do dirigente à presidência da Câmara em 2023.

Nesse caso, porém, a questão é mais complicada. Isso porque o Progressistas do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, considera Arthur Lira (PP-AL) candidato natural à reeleição ao comando da Câmara, caso Bolsonaro seja reeleito.

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