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Por reeleição, auxiliares querem mea-culpa de Bolsonaro sobre pandemia

Assessores de Jair Bolsonaro avaliam que, para se reeleger, ele precisará se mostrar “mais humano” e fazer mea-culpa por erros na pandemia

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Fotografia colorida de Jair Bolsonaro retirando a máscara de proteção contra a Covid-19 - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida de Jair Bolsonaro retirando a máscara de proteção contra a Covid-19 - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Auxiliares das alas política e militar do governo avaliam que, para tentar se reeleger este ano, seria importante para o presidente Jair Bolsonaro se mostrar “mais humano” e fazer uma “mea-culpa” por possíveis erros cometidos por ele durante a gestão da pandemia da Covid-19 no Brasil.

O conselho será para que Bolsonaro mostre mais empatia pelas mortes em decorrência da doença e, principalmente, que defenda a importância da vacinação. Para auxiliares, as atuais posições do presidente sobre esses temas acabam ofuscando qualquer ação positiva do governo não só na pandemia, como em outras áreas.

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“Ele fala da facada dele, mas não fala da morte das pessoas. Fala dos efeitos adversos das vacinas, mas não das vantagens. São coisas que desumanizam ele, embora o governo dele seja humanitário, tenha comprado vacinas”, comentou à coluna um assessor palaciano.

O diagnóstico de assessores é baseado em pesquisas recentes. A última delas, divulgada pela Quaest/Genial Investimentos na quarta-feira (12/1), mostrou que o combate à Covid-19 é segunda ação de Bolsonaro mais desaprovada pelos eleitores, atrás apenas do combate à inflação.

Mea-culpa menos traumático

Auxiliares avaliam que há maneiras “menos traumáticas” para Bolsonaro fazer o mea-culpa. O conselho será para que ele argumente que nenhum outro presidente enfrentou uma pandemia e que ele ficou mais preocupado em tentar “transmitir segurança” para população do que mostrar seu lado humano.

Assessores presidenciais admitem que não será fácil convencer o presidente, mas avaliam não ser impossível. Uma das estratégias será convencer o presidente que a avaliação de seu governo poderia ser melhor, caso a atuação dele durante a pandemia tivesse sido mais humanizada.

Auxiliares dizem, nos bastidores, esperar que um futuro marqueteiro contratado por Bolsonaro para trabalhar na campanha ajude nesse trabalho de convencimento. A aposta é de que o profissional consiga convencer o presidente é o “político mais sábio de sua era”, mas precisa mostrar seu lado humano.

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