Por que Pacheco não se preocupa com candidatos bolsonaristas no Senado
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco avalia que sua candidatura será favorecida se tiver mais adversários de um mesmo campo político
atualizado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não parece muito preocupado com o surgimento de novas candidaturas de senadores bolsonaristas ao comando da Casa em 2023, quando ele tentará reeleição.
Nas últimas semanas, além do ex-ministro e senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), o atual senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também se lançou candidato à presidência do Senado.
Em conversas reservadas, Pacheco tem avaliado que quanto mais senadores bolsonaristas se lançarem como seus adversários na disputa de fevereiro do próximo ano, melhor para ele.
A avaliação do atual presidente do Senado é de que um número maior de candidatos do mesmo grupo político acaba pulverizando os votos desse campo, diminuindo as chances de seus adversários na disputa.
Para negociar
Aliados de Pacheco dizem que nem mesmo a candidatura de Marinho, lançada sob as benção do presidente Jair Bolsonaro, preocupa o atual presidente do Senado.
A avaliação de Pacheco é de que a candidatura do senador eleito pelo Rio Grande do Norte não é para valer e foi lançada apenas para fazer um gesto à base bolsonarista e para “negociar” no futuro.
Como mostrou a coluna, uma fala de Rogério Marinho durante um jantar recente também deixou parlamentares do Republicanos desconfiados da validade da candidatura dele.