Por que a rejeição de Marçal explodiu, segundo aliados
Campanha de Pablo Marçal vem buscando explicações para o aumento exponencial da rejeição do candidato do PRTB em SP nas últimas pesquisas
atualizado
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Aliados de Pablo Marçal têm buscado, nos bastidores, explicações para o aumento exponencial da rejeição do candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo nas pesquisas Quaest e Datafolha divulgadas nesta semana.
Um dos mostivos, avaliam, pode ser a agressividade excessiva do ex-coach nos debates e vídeos nas redes socais, mesma característica que fez Marçal crescer nas pesquisas desde o início da campanha municipal.
O candidato do PRTB a prefeito da capital paulista se tornou conhecido do eleitorado adotando uma postura de confronto com os principais concorrentes, com ofensas e acusações sem provas.
Agora, avaliam aliados de Marçal, tal postura pode ter cansado parte do eleitorado e provocado o aumento da rejeição do ex-coach nos levantamentos de intenção de voto divulgados nesta semana.
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No Datafolha, a rejeição de Marçal aumentou seis pontos em duas semanas, chegando a 44% de rejeição. Com o resultado, o ex-coach superou Guilherme Boulos (PSol) como candidato mais rejeitado.
Mesmo com apoio de Jair Bolsonaro (PL), o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que é candidato à reeleição aparece com rejeição mais baixa, de 19%.
Na Quaest, a rejeição do ex-coach também subiu seis pontos em duas semanas, para 41%. Nessa pesquisa, contudo, José Luiz Datena (PSDB) é o candidato mais rejeitado, com 60%, seguido por Boulos, com 48%.
Marçal minimiza rejeição
Publicamente, Marçal minimiza o resultado das pesquisas. “Nas ruas estão aglomerando em cima de mim. Será no primeiro turno”, afirmou o ex-coach à coluna, ao ser indagado sobre o aumento de sua rejeição.