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Por apoio de católicos, Moro encontra cardeal crítico a Bolsonaro

Em tentativa de aproximação com lideranças católicas, Sergio Moro se encontra com cardeal que costuma fazer críticas a Jair Bolsonaro

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O pré-candidato a presidência da República Sergio Moro (Podemos), participa de filiação de membros do MBL (Movimento Brasil Livre) no Hotel Renaissance, região central de São Paulo, nesta noite de quarta-feira, 26. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
1 de 1 O pré-candidato a presidência da República Sergio Moro (Podemos), participa de filiação de membros do MBL (Movimento Brasil Livre) no Hotel Renaissance, região central de São Paulo, nesta noite de quarta-feira, 26. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Pré-candidato do Podemos à Presidência da República, o ex-juiz Sergio Moro deu início a um movimento em busca de aproximação com lideranças da Igreja Católica no Brasil.

Um dos primeiros passos foi dado nesta sexta-feira (28/1), quando Moro se encontra com o arcebispo de São Paulo, o cardeal Dom Odilo Scherer. A presidente do Podemos, Renata Abreu, participa da conversa.

Segundo aliados de Moro, o arcebispo é a primeira liderança católica que o presidenciável se encontra desde o início da pré-campanha. Até então, o foco do ex-juiz vinha sendo apenas os evangélicos.

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Dom Odilo é crítico ao presidente Jair Bolsonaro, cujo governo tem baixa aprovação entre católicos. Na última pesquisa Datafolha, 56% dos católicos responderam achar o governo Bolsonaro péssimo ou ruim.

O arcebispo já fez críticas “à polarização e fanatismos” e, recentemente, repreendeu o atual presidente da República por suas declarações negacionistas sobre a pandemia.

“Não só não concorda com o cristianismo, como humanamente manifesta pouca sensibilidade, pouca polidez. Não se espera isso de uma autoridade que deveria dar outro tipo de exemplo e de postura”, disse o religioso em entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura, em abril de 2021.

Na mesma entrevista, Dom Odilo disse enxergar, à época, “risco de uma virada política para uma ditadura” ou uma “tendência a um certo fascismo” devido ao radicalismo.

 

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