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Por acordo com PT, PSB de Pernambuco fala em Márcio França no Senado

Integrantes do PSB de Pernambuco defendem que o partido priorize acordo com PT em estados que os pessebistas já governam

atualizado

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Fernanda Luz/Divulgação
Márcio França vota em SP e faz gesto alusivo ao seu número de urna. Foto: Fernanda Luz/Divulgação
1 de 1 Márcio França vota em SP e faz gesto alusivo ao seu número de urna. Foto: Fernanda Luz/Divulgação - Foto: Fernanda Luz/Divulgação

Integrantes do PSB de Pernambuco já argumentam, nos bastidores, que uma das alternativas para viabilizar o acordo do partido com o PT no plano nacional seria os pessebistas aceitarem lançar o ex-governador Márcio França ao Senado, e não ao governo paulista, como o político deseja.

São Paulo é um dos principais imbróglios nas negociações com entre PT e PSB para uma aliança nacional entre as legendas. No estado, o PT tem dito publicamente que não pretende abrir mão da candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad, primeiro colocado nas pesquisas ao Palácio dos Bandeirantes.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Além de São Paulo, há divergências entre os dois partidos em pelo menos outros quatro estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Pernambuco, onde o PT lançou recentemente a pré-candidatura do senador Humberto Costa (PT) ao governo do estado, com aval público de Lula.

Diante das divergências, a avaliação da ala pernambucana do PSB, uma das mais influentes dentro da sigla, é de que a legenda também precisará abrir mão de alguns dos estados em nome de concretizar a aliança nacional que visa eleger o ex-presidente petista ao Palácio do Planalto.

Nesse cenário, essas lideranças pessebistas argumentam que a legenda deve priorizar, na negociação, garantir o apoio do PT nos estados atualmente governados pelo PSB. Entre eles, estão justamente Pernambuco e Espírito Santo, onde o governador Renato Casagrande tentará a reeleição.

Para lideranças do PSB pernambucano, Márcio França pode até se fortalecer caso Geraldo Alckmin realmente se filie à sigla para ser vice de Lula por ela. Mas isso não será suficiente para convencer o PT a desistir de Haddad. A alternativa defendida, então, seria exigir a vaga ao Senado para França.

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