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População acha Fux e Mourão melhores que Bolsonaro, mostra pesquisa

Pesquisa Ipespe pediu para entrevistados darem nota para personalidades políticas; Bolsonaro se saiu pior que Hamilton Mourão e Luiz Fux

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Bolsonaro, fux e Pacheco durante Cerimônia de Sanção do Projeto de Lei que cria o Tribunal Regional Federal da 6ª Região 34
1 de 1 Bolsonaro, fux e Pacheco durante Cerimônia de Sanção do Projeto de Lei que cria o Tribunal Regional Federal da 6ª Região 34 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Pesquisa do Ipespe divulgada nesta quinta-feira (27/1) revela que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é menos querido pela população do que algumas das principais personalidades políticas do Brasil.

No levantamento, o chefe do Palácio do Planalto fica atrás até de seu vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), e do atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

A pesquisa requisitou aos entrevistados que dessem “notas” para alguns nomes do atual cenário político do país, indo de 0 (percepção muito negativa) a 10 (muito positiva).

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Pressão essa que, por sinal, explica o motivo pelo qual o "casamento" dos dois nunca andou bem. Prova disso é o fato de o presidente não cogitar continuar com o atual vice para a próxima corrida eleitoral
Por ter posicionamentos muitas vezes divergentes dos de Bolsonaro, Mourão já foi chamado pelo presidente como "cunhado que ele tem que aturar”
Indo para o quarto ano do mandato presidencial, a distância entre o presidente e o vice está cada vez maior. Bolsonaro, inclusive, chegou a dizer que Mourão “atrapalha um pouco” o governo e que “vice bom é aquele que não aparece”
Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão
Entre diversas provocações feitas a Mourão, Carlos Bolsonaro, filho número 2 do presidente, chegou a insinuar em um twitter postado em 2020 que o vice-presidente conspira para derrubar o pai dele
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A relação de Hamilton Mourão e Bolsonaro sempre foi conturbada. O general, na verdade, não foi a primeira, segunda ou terceira opção do mandatário para vice-presidente. Ele foi, na verdade, o quinto nome “escolhido” após pressão política

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Pressão essa que, por sinal, explica o motivo pelo qual o "casamento" dos dois nunca andou bem. Prova disso é o fato de o presidente não cogitar continuar com o atual vice para a próxima corrida eleitoral

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Por ter posicionamentos muitas vezes divergentes dos de Bolsonaro, Mourão já foi chamado pelo presidente como "cunhado que ele tem que aturar”

Igo Estrela/Metrópoles
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Indo para o quarto ano do mandato presidencial, a distância entre o presidente e o vice está cada vez maior. Bolsonaro, inclusive, chegou a dizer que Mourão “atrapalha um pouco” o governo e que “vice bom é aquele que não aparece”

Isac Nóbrega/PR
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Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão

Hugo Barreto/Metrópoles
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Entre diversas provocações feitas a Mourão, Carlos Bolsonaro, filho número 2 do presidente, chegou a insinuar em um twitter postado em 2020 que o vice-presidente conspira para derrubar o pai dele

Caio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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No fim de 2020, Bolsonaro alfinetou Mourão afirmando que demitiria quem propusesse expropriação de terras como pena por crimes ambientais. O interessante é que a proposta era do Conselho da Amazônia, presidido pelo vice-presidente

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Apesar das investidas negativas, Hamilton diz que “sente falta” de dialogar e de se reunir com o mandatário do país

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“Não há conversas seguidas entre nós. As conversas são bem esporádicas. Faz falta até para eu entender o que eu preciso fazer”, disse o vice-presidente

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De acordo com especialistas, Mourão poderia ajudar Bolsonaro a manter o convívio com os poderes, mas o presidente insiste em deixar o vice distante

Alan Santos/PR

Bolsonaro alcançou média de 3,7. O resultado foi menor que a média de Mourão, que registrou 4,4, e do que a de Fux, um dos atuais desafetos do presidente da República no STF, que computou 4,3.

A nota de Bolsonaro, porém, foi maior do que a dos atuais presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Lira alcançou média de 3,5, enquanto Pacheco ficou com 3,6.

Melhor avaliado

O político mais bem avaliado foi o ex-presidente Lula, que teve nota média de 5,5. O segundo lugar ficou com o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, que obteve 4,5 no levantamento.

Acima de Bolsonaro ainda aparecem o ministro da Economia, Paulo Guedes (4,1); o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (4,1); o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (4,0); e o atual governador paulista, João Doria (3,8).

Dados da pesquisa

Encomendada pela XP Investimentos, a pesquisa do Ipespe realizou 1.000 entrevistas de abrangência nacional, por telefone, nos dias 24 e 25 de janeiro de 2022.

De acordo com o instituto, a margem de erro do levantamento é de 3,2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-06408/2022.

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