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Podemos pretende cobrar União Brasil por gastos com Sergio Moro

Cálculos atualizados do partido apontam gastos de R$ 4,9 milhões com o ex-juiz da Lava Jato enquanto ele esteve filiado ao Podemos

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Após filiação ao União Brasil Sérgio Moro faz um pronunciamento no Hotel Intercontinental, em São Paulo. Ele fala diante de microfones e usa terno - Metrópoles
1 de 1 Após filiação ao União Brasil Sérgio Moro faz um pronunciamento no Hotel Intercontinental, em São Paulo. Ele fala diante de microfones e usa terno - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Dirigentes do Podemos prometem cobrar o União Brasil pelos gastos que o partido teve com Sergio Moro enquanto o ex-juiz esteve filiado à legenda comandado pela deputada Renata Abreu.

Segundo caciques do Podemos, os cálculos mais atualizados apontam que a sigla gastou R$ 4,9 milhões com Moro, entre contratação de pesquisas e auditoria, segurança privada, salário, viagens e aluguel de carros.

Lideranças do Podemos ressaltam que o ex-juiz da Lava Jato tinha a disposição dele uma equipe com 10 seguranças que se revezavam e três carros, sendo um deles blindado.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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Dirigentes do partido de Renata Abreu admitem que a cobrança terá mais um efeito político, uma vez que não há previsão jurídica de um partido ressarcir o outro por gastos assim.

Por esse motivo, há quem defenda no partido que a cobrança seja usada como “moeda de troca” na negociação com o União Brasil para alianças regionais nas eleições deste ano.

Como contou a coluna, a cúpula do Podemos viu como “traição” a migração de Moro do partido para o União Brasil, para, provavelmente, ser candidato a deputado federal ou senador por São Paulo.

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