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Plano para evacuar brasileiros da Ucrânia envolve auxílio de 4 países

Plano envolve transportar os brasileiros até um desses países europeus por terra e, de lá, iniciar a transferência aérea para o Brasil

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Palácio do Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios. Vê-se em primeiro plano o lago e ao fundo o prédio - Metrópoles. Ministério das Relações Exteriores do Brasil
1 de 1 Palácio do Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios. Vê-se em primeiro plano o lago e ao fundo o prédio - Metrópoles. Ministério das Relações Exteriores do Brasil - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O plano preparado pelo Itamaraty para evacuar os cerca de 500 brasileiros que estão na Ucrânia envolve uma cooperação internacional com ao menos quatro países aliados do Brasil na região do leste europeu.

O principal deles deve ser a Polônia, país que possui uma das maiorias fronteiras com o território ucraniano e que tem histórico de cooperação recente com o Brasil para a repatriação de brasileiros.

Fontes do Itamaraty lembram que a mais recente ajuda da Polônia ocorreu durante o resgate de brasileiros que estavam na cidade de Wuhan, na China, em fevereiro de 2020, no início da pandemia.

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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região

Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo

Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias

Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país

Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk

Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão

Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia

Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia

Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev

Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia

Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia

Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images

Na época, a Polônia foi o único país que aceitou que o avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que transportava os brasileiros fizesse uma escala. A parada foi feita em Varsóvia, capital polonesa.

Além da Polônia, o governo brasileiro negocia uma cooperação com a Romênia, a Hungria e a República Tcheca para evacuar brasileiros da Ucrânia. Os dois primeiros países também fazem fronteira com os ucranianos.

Segundo apurou a coluna, o plano esboçado pelo Ministério das Relações Exteriores envolve transportar os brasileiros até um desses países europeus por terra e, de lá, iniciar a transferência aérea para o Brasil.

A possibilidade de fazer um resgate totalmente via aérea ainda não está completamente descartada pela embaixada do Brasil em Kiev, mas é considerada mais difícil, pois o espaço aéreo ucraniano segue fechado.

O plano esboçado pelo Itamaraty deve incluir a retirada de cidadãos de outros países da América do Sul que pediram ajuda ao Brasil nas últimas horas. Entre eles, de Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Os detalhes do plano foram apresentados pelo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Carlos França, ao presidente Jair Bolsonaro durante reunião no início da noite de quinta-feira (24/2), no Palácio da Alvorada.

Apesar do planejamento, ainda não há previsão de quando o plano de evacuação dos brasileiros da Ucrânia será posto em prática. A demora tem gerado medo e reclamações de brasileiros que estão na capital Kiev.

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