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Plano golpista: mais um ex-general de Bolsonaro é citado

Além de Braga Netto e Heleno, mais um ex-ministro general de Bolsonaro foi citado por Alexandre de Moraes em decisão sobre plano golpista

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STF Imagem colorida do ex-presidente Jair Bolsonaro concedendo entrevista ao Metrópoles -- Metrópoles
1 de 1 STF Imagem colorida do ex-presidente Jair Bolsonaro concedendo entrevista ao Metrópoles -- Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Mais um “ex-ministro general” do governo Jair Bolsonaro foi citado em decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes sobre as investigações de uma possível tentativa de golpe de Estado para evitar a posse de Lula em 2022.

Na decisão em que mandou prender quatro militares do Exército e um polical federal, Moraes citou o general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria de Governo e da Secretaria-Geral da Presidência de Bolsonaro.

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General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e Bolsonaro
Presidente Bolsonaro e general Ramos vão ao Congresso Nacional acompanhar entrega simbólica da MP Eletrobrás no Salão Azul do Senado Federal
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General Luiz Eduardo Ramos

Marcos Corrêa/PR
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General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e Bolsonaro

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Presidente Bolsonaro e general Ramos vão ao Congresso Nacional acompanhar entrega simbólica da MP Eletrobrás no Salão Azul do Senado Federal

Igo Estrela/Metrópoles

Ramos, que também chefiou a Casa Civil durante a gestão Bolsonaro no Palácio do Planalto, não tinha aparecido com destaque nas decisões anteriores sobre o inquérito do golpe divulgadas por Moraes.

Na decisão do ministro do STF divulgada na terça-feira (19/11), o nome de Ramos foi citado pelo menos três vezes. Ele é mencionado como um dos interlocutores do general Mario Fernandes, um dos militares presos na operação.

Moraes cita o nome de Ramos atribuindo a investigações da Polícia Federal sobre o tema. Em dos trechos, diz que ele recebeu mensagem de áudio de Mário Fernandes, que foi número 2 de Ramos na Secretaria-Geral da Presidência.

O áudio, segundo a PF, foi enviado em 4 de novembro de 2022. Nele, o general preso na terça-feira fala sobre uma “live” nas redes sociais realizada por um influenciador argentino.

Mario aponta para Ramos que a transmissão poderia ser usada como forma de propagar a ideia de que houve fraude nas eleições presidenciais de 2022 no Brasil, vencida por Lula. Ramos aparentemente não respondeu.

A PF aponta que entre os dias 15 e 16 de novembro, Mário enviou outro áudio pedindo para Ramos “blindar” Bolsonaro contra qualquer desestímulo de apoio aos “atos antidemocráticos”.

Não há menção na decisão de Moraes que foi tornada pública uma resposta de Ramos. O ex-ministro general também não foi alvo de qualquer decisão do STF nem aparece no rol de investigados.

A situação é diferente da dos ex-ministros e generais da reserva Braga Netto e Augusto Heleno. Ambos têm sido citados recorrentemente como personagens importantes na suposta trama golpista.

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