O plano de governo de Simone Tebet, candidata do MDB à Presidência da República, prevê uma “resposta” ao Orçamento Secreto. A senadora promete caso eleita, dar total transparência às chamadas emendas de relator.

Na proposta, que será formalizada ao TSE nesta segunda-feira (15/8), Tebet diz que tornará públicas tanto as indicações, feitas pelo relator do orçamento com chancela de parlamentares governistas, quanto a execução dos gastos.

Na visão da candidata, sem transparência, o orçamento secreto vira o “mensalão 2.2″, em referência a um dos principais escândalos de corrupção da primeira década dos anos 2000.

“Quando a transparência e o planejamento são deixados de lado, a pior política toma conta do dinheiro público e abre espaço para coisas como o orçamento secreto, o mensalão 2.2”, diz a senadora em seu plano.

A presidenciável, que deve fazer seu primeiro comício no próximo sábado (20/8),  é uma das vozes do Congresso contra o Orçamento Secreto.

Tebet deixou para o último dia do prazo da Justiça eleitoral para protocolar seu plano de governo. A peça, de apresentação obrigatória, será entregue ao TSE nesta segunda.