Planalto recebe currículos de cuidadores de carpas
Ministros do Planalto também foram procurados por integrantes da comunidade japonesa, que se ofereceram para doar novas carpas à Presidência
atualizado
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A notícia de que as carpas do espelho d’água do Palácio da Alvorada morreram em meio à troca entre os governos Bolsonaro e Lula comoveu especialistas nesses tipos de peixes e integrantes da comunidade japonesa no Brasil.
Nos últimos dias, japoneses procuraram o Palácio do Planalto se dispondo a doar um novo cardume de carpas. Os peixes que morreram teriam sido um presente do imperador Hirohito do Japão ao então presidente Fernando Collor.
Ao mesmo tempo, ministros palacianos também receberam, nesta semana, currículos de ao menos três especialistas em cuidados de carpas ornamentais se oferecendo para cuidar dos peixes da Presidência da República.
Os currículos foram entregues pelo deputado estadual paulista Paulo Fiorilo (PT) ao ministro da Secretaria de Relações Institucionais, o também petista Alexandre Padilha.
Guerra de versões
A morte das carpas do Alvorada em meio à troca de governo provocaram uma guerra de versões entre auxiliares de Lula e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Reportagem de Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelou que, com autorização de Michelle, funcionários do Alvorada recolheram moedas que eram jogadas no espelho d´água. A operação teria matado as carpas.
Por meio das redes sociais, Michelle afirmou que a limpeza do espelho d´água teria começado após a saída de Bolsonaro do Alvorada e que os peixes teriam começado a morrer no dia 10 de janeiro.
“Portanto, toda operação de retirada dos peixes e limpeza do espelho d’água ocorreu muito depois de nossa saída da residência”, escreveu a ex-primeira-dama.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência, por sua vez, emitiu nota afirmando que as carpas que estavam no local teriam morrido “após limpeza ordenada na gestão anterior”.