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Planalto quer evitar novo atrito com EUA por causa da Rússia

Ministros palacianos defendem nova postura do Brasil após a Casa Branca criticar a viagem à Rússia e as falas de Bolsonaro ao lado de Putin

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Bolsonaro visita o presidente russo, Vladimir Putin, no Kremlin em Moscou. Eles andam um atrás do outro pelo corredor da sede do governo - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro visita o presidente russo, Vladimir Putin, no Kremlin em Moscou. Eles andam um atrás do outro pelo corredor da sede do governo - Metrópoles - Foto: Alan Santos/PR

Ministros e assessores que trabalham no Palácio do Planalto defendem internamente que o Brasil evite novos atritos com os Estados Unidos por causa da recente viagem do presidente Jair Bolsonaro à Rússia.

A sugestão desses auxiliares presidenciais é para que o governo brasileiro adote uma nova postura e não mais responda em público às críticas de autoridades da Casa Branca em relação à viagem e às falas de Bolsonaro em Moscou.

No sábado (19/2), o Itamaraty chegou a emitir uma nota rebatendo a declaração da porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, de que “o Brasil parece estar do lado oposto” na crise da Ucrânia.

O comentário da porta-voz ocorreu enquanto ela falava sobre a afirmação de Bolsonaro, feita ao lado do presidente russo, Vladimir Putin, no Kremlin, de que os brasileiros são “solidários à Rússia”.

Na nota, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro “lamenta o teor da declaração da porta-voz da Casa Branca” e diz que “não considera construtivas, nem úteis, extrapolações semelhantes a respeito da fala” de Bolsonaro.

Canais oficiais

A nota do Itamaraty, porém, não foi consenso dentro do Planalto. Uma ala do governo defendia que o melhor caminho teria sido ignorar a declaração da porta-voz da Casa Branca.

A avaliação de parte dos auxiliares presidenciais foi de que não se deveria gastar tempo e energia com uma “declaração improvisada” da porta-voz, provocada por jornalistas.

Diante disso, os ministros do Planalto passaram a defender que o correto é tratar desses temas somente por canais oficiais, e não pela imprensa, meio pelo qual avaliam haver mais chances de “ruídos”.

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