Planalto, Pazuello e AGU fazem devassa em relatório de Renan na CPI
Objetivo é não só rebater as acusações feitas pelo relator, como encontrar possíveis “fragilidades” para tentar desqualificar o documento
atualizado
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Integrantes do Palácio do Planalto iniciaram uma devassa no relatório final da CPI da Covid-19, apresentado oficialmente nesta quarta-feira (20/10) pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Segundo ministros palacianos ouvidos pela coluna, o objetivo da ofensiva é encontrar possíveis “fragilidades” que possam ser usadas para desqualificar o parecer. O relatório será votado na próxima terça-feira (26/10).
A devassa tem sido feita por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro que já atuavam monitorando os trabalho da CPI e definindo as estratégias do governo na comissão.
AGU e Pazuello
O general Eduardo Pazuello e integrantes da Advocacia-Geral da União (AGU) também atuam na análise do relatório final para preparar a defesa formal das acusações feitas por Renan no documento.
No caso de Pazuello, a defesa está relacionada a temas ligados ao Ministério da Saúde, pasta que comandou entre maio de 2020 e março de 2021. Atualmente, o general é assessor especial no Planalto.