Com dificuldades, Planalto avalia solução caseira para líder no Senado
Com dificuldade para encontrar um nome, Palácio do Planalto avalia solução caseira para liderança do governo no Senado
atualizado
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Com dificuldades para encontrar um nome que tope assumir a liderança do governo no Senado, o Palácio do Planalto avalia recorrer a uma solução caseira.
A ideia em discussão seria fazer o atual líder do governo no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), acumular as duas lideranças.
A avaliação de ministros palacianos é de que o acúmulo seria possível na medida em que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ajudaria Gomes de maneira informal.
O cargo de líder do governo no Senado está vago desde 15 de dezembro de 2021, quando o senador Fernando Bezerra (MDB-PE) entregou o cargo.
Segundo apurou a coluna, a dificuldade para achar o substituto tem sido encontrar um senador que, ao mesmo tempo, agrade o presidente Jair Bolsonaro e tope assumir a função em pleno ano eleitoral.
O plano inicial do Planalto era nomear o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), aliado de primeira hora do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Como a coluna antecipou em 1º de fevereiro, Silveira, no entanto, decidiu recusar o convite, por não ter apoio da direção do PSD e de parte da bancada da sigla no Senado.
Diante das dificuldades para escolher um novo líder do governo, ministros do Palacio do Planalto dizem “não ter pressa” para anunciar o substituto de Fernando Bezerra.