Planalto e aliados consideram sabatina de André Mendonça já “marcada”
Expectativa é que o Senado sabatine o indicado do presidente Jair Bolsonaro ao STF até o início de dezembro
atualizado
Compartilhar notícia
Integrantes do Palácio do Planalto e parlamentares aliados de André Mendonça dizem considerar já “marcada”, no Senado, a sabatina do indicado do presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A avaliação é que ela será realizada durante o esforço concentrado para votar indicação de autoridades, marcado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para o período entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro.
“Nós confiamos no presidente Pacheco. Ele já anunciou e, como presidente do Congresso, ele é que deve definir as deliberações na Casa”, disse à coluna um parlamentar que se reuniu com Bolsonaro nesta semana.
Senadores viram o anúncio do esforço concentrado como um “recado” de Pacheco para o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), finalmente marcar a sabatina de Mendonça.
Interlocutores de Alcolumbre, porém, dizem que ele não pretende ceder ao que ele considera como “pressão”, embora admitam que há um “esforço” para marcar a sabatina.
O senador não convoca sessões da CCJ do Senado há mais de um mês. Senadores aliados de Mendonça usam esse argumento para pedir que Pacheco leve a indicação para análise diretamente no plenário da Casa.