PL traça plano para viabilizar agenda paralela de Michelle na campanha
Primeira-dama não pode utilizar avião da FAB sem presença de Jair Bolsonaro e precisa de aparato de segurança especial para viajar pelo país
atualizado
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A presença de Michelle Bolsonaro na convenção do PL que oficializou a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro foi considerada por lideranças do partido como a estreia da primeira-dama na campanha.
Agora, o desafio da legenda, dizem caciques do PL, é viabilizar a logística para que Michelle possa viajar para lugares diferentes do presidente da República em busca de votos, sobretudo do eleitorado feminino.
Uma das ideias é que a primeira-dama participe de eventos Brasil afora ao lado de candidatas ao parlamento alinhadas ao bolsonarismo, em palanques exclusivamente femininos.
A logística para essas viagens virou uma questão, porque a primeira-dama, ao contrário de Bolsonaro, não tem as prerrogativas de chefe de Estado, como, por exemplo, requisitar sozinha aviões da FAB para se deslocar pelo país.
Uma das saídas em estudo, segundo apurou a coluna, seria o PL bancar segurança extra para Michelle em voos comerciais. Atualmente, a segurança dela já é feita por servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Quando acompanhar Bolsonaro nos eventos de campanha, a primeira-dama terá direito a viajar no mesmo avião presidencial da FAB ao lado do marido.