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Pimenta rebate críticas de aliados de Eduardo Leite: “Não sou inimigo”

À coluna, Paulo Pimenta rebateu críticas de aliados do governador Eduardo Leite a sua indicação como ministro da Reconstrução do RS

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
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1 de 1 imagem colorida de Paulo Pimenta - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Oficializado nesta quarta-feira (15/5) como ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT) rebateu críticas de aliados do governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), sobre sua nomeação para o cargo.

Desde que a indicação foi noticiada pela imprensa, na terça-feira (14/5), tucanos criticaram a escolha. Aécio Neves (PSDD-MG), por exemplo, classificou a decisão como uma “excrescência” e disse que ela politiza a tragédia.

A crítica dos aliados de Leite se deve sobretudo ao fato de Pimenta, que é gaúcho, ser apontado como pré-candidato ao governo gaúcho em 2026. O temor é de que o petista use o ministério para trampolim eleitoral.

“O povo gaúcho já escolheu, nas urnas, quem ele quer que governe o Estado”, provocou, nos bastidores, um aliado próximo de Leite.

“Não sou inimigo do Leite”, diz Pimenta

Em conversa com a coluna, Pimenta disse não ser inimigo do atual governador gaúcho e revelou, inclusive, que votou em Leite no segundo turno das eleições de 2022, contra o ex-ministro bolsonarista Onyx Lorenzoni (PL).

“Não sou inimigo do Leite. Nossa relação é ótima, de respeito e parceria institucional. Claro que temos diferenças, mas nada que impeça um ótimo trabalho conjunto. Eu votei pra governador e para presidente nos mesmos candidatos que ele e imagino que ele tamb[em votou nos mesmos que eu”, afirmou Pimenta à coluna.

Petistas também criticaram indicação de Pimenta

A indicação de Pimenta para o ministério foi alvo de críticas até mesmo de correligionários do ministro no PT. O temor de alguns petistas é de que a nomeação prejudique a relação do governo federal com o governo gaúcho.

Para lideranças do PT, Lula também pode ter criado, com a indicação, pontos de atrito com aliados que também almejavam disputar o governo do Rio Grande do Sul em 2026 com o apoio do prresidente da República.

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