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RS: Pimenta admite risco de Congresso fechar ministério e bola plano B

Paulo Pimenta reconhece a aliados risco de Congresso Nacional rejeitar MP que criou ministério para o RS, o que levaria à extinção da pasta

atualizado

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1 de 1 imagem colorida de Paulo Pimenta - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ministro extraordinário para a Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta já admite, nos bastidores, que o Congresso poderá rejeitar a medida provisória (MP) que criou a pasta, abreviando sua permanência no cargo.

Segundo aliados, Pimenta chegou a mencionar esse risco antes mesmo de a MP ser editada por Lula e, inclusive, teria feito essa ponderação ao presidente da República antes da criação do ministério.

O motivo para a eventual rejeição da MP seria a resistência de deputados e senadores à indicação de Pimenta para o ministério, vista como uma tentativa de Lula de politizar a tragédia no Rio Grande do Sul.

A crítica, compartilhada até mesmo por correligionários de Pimenta no PT, é de que o ministro pode usar a pasta para alavancar uma possível candidatura ao governo gaúcho ou até ao Senado nas eleições de 2026.

Se a MP não for aprovada ou sequer votada pelo Congresso, o ministério extraordinário seria extinto no final de setembro, véspera das eleições municipais, obrigando Pimenta a deixar o posto.

Aliados do ministro afirmam que é justamente por reconhecer o risco de a MP ser rejeitada que Pimenta tem fixado um prazo de quatro a seis meses para concluir os trabalhos do ministério extraordinário.

“Não é ministério executor, é um ministério de formulação, coordenação e articulação das ações do governo. Eu quero um prazo de quatro a seis meses para que todos os projetos estejam aprovados em todas as áreas. E, com isso, eu poder voltar para assumir definitivamente a Secom. E aí cada ministério acompanha a parte de execução”, disse o ministro à coluna em 16 de maio.

Pimenta traça plano B

Ciente do risco, o ministro já traça um plano B. Um deles seria Pimenta voltar para o comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) e o ministério do Rio Grande do Sul virar uma subsecretaria da pasta.

A preocupação do petista é compartilhada por outros integrantes do governo Lula, que também já pensam em outras alternativas. Uma delas prevê que o ministério extraordinário vire uma secretaria da Casa Civil.

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