A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou contra a prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária federal (PRF) Silvinei Vasques, efetivada nesta quarta-feira (9/8).

A prisão do ex-chefe da PRF no governo Jair Bolsonaro foi pedida pela Polícia Federal e autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que pediu uma posição do Ministério Público.

Em parecer, a PGR defendeu que fosse decretada “tão somente” a busca e apreensão em endereços de Silvinei e a quebra dos sigilos telefônico e telemático do ex-policial.

“Intimada, a Procuradoria-Geral da República encampou parcialmente a representação da autoridade policial, manifestando-se: ‘tão somente para que seja decretada a busca e apreensão pessoal e domiciliar de SILVINEI VASQUES em seus endereços profissionais e residenciais, observados os pedidos de acesso aos dispositivos eletrônicos apreendidos e demais consectários acima apontados, e a quebra do sigilo de dados telefônicos e telemáticos’.”, citou Moraes em sua decisão.

Apesar da posição do Ministério Público Federal, o ministro do Supremo autorizou tanto a prisão preventiva do ex-chefe da PRF quanto busca e apreensão em seus endereços.