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PF avalia pedir suspensão de redes de suspeitos de fake news sobre RS

PF avalia pedir a suspensão das redes sociais de suspeitos de propagar fake news relacionadas à tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul

atualizado

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HUGO BARRETO/METRÓPOLES
Carro da Policia Federal em frente a A sede da Abin, em Brasília
1 de 1 Carro da Policia Federal em frente a A sede da Abin, em Brasília - Foto: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

A Polícia Federal avalia pedir a suspensão das redes sociais de alguns suspeitos de propagar fake news relacionadas à tragédia das enchentes no estado do Rio Grande do Sul.

A pedido da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), a PF abriu uma investigação contra parlamentares e influenciadores de direita que estariam propagando fake news sobre a tragédia.

Na lista de suspeitos, estão nomes como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) e o coach e pré-candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal.

Por ora, os investigadores da Polícia Federal dizem ainda não haver previsão de ouvir os suspeitos. Os depoimentos devem ficar para uma segunda fase da investigação.

Parecer da PGR

Integrantes da PF avaliaram de forma positiva o parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, relacionado à investigação sobre fake news da tragédia no Rio Grande do Sul.

Como noticiou a coluna, Gonet mandou arquivar uma notícia-crime apresentada por Deltan Dallagnol e pelo presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, contra os ministros Paulo Pimenta e Ricardo Lewandowski.

Dallagnol e Ribeiro queriam que a PGR investigasse os ministros pelo possível crime de abuso de autoridade após Pimenta solicitar a abertura de investigação sobre fake news relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul.

Ao analisar a notícia-crime, porém, Gonet avaliou que os elementos trazidos pelos autores da ação “não se mostram suficientes à realização de apurações” pela PGR e defendeu a necessidade de a PF investigar o caso.

“A notícia-crime é instruída com o Ofício n. 119/2024/GAB/SE/SECOM/PR da Secretaria de Comunicação Social, que apresentou um rol de notícias de conteúdo duvidoso, algumas capazes de gerar pânico na população e desmobilizar doações e resgates, além de potencialmente atingir a honra de autoridades públicas, situações que possuem repercussão criminal. Além disso, o volume de conteúdos duvidosos divulgados de forma simultânea traz indicativos de eventual grupo criminoso articulado para disseminação de notícias falsas, o que também pode vir a caracterizar condutas penalmente relevantes”, escreveu Gonet em decisão à qual a coluna teve acesso.

Na avaliação de investigadores da PF, o parecer de Gonet reforça a investigação da corporação, que tem sido bastante criticada por bolsonaristas.

Nesta semana, como mostrou a coluna, deputados bolsonaristas se reuniram com Lewandowski na sede do ministério da Justiça, em Brasília, para falar sobre a investigação.

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