PF antecipou prisões do caso Marielle para evitar vazamento
STF autorizou prisões de mandantes da morte de Marielle na sexta (22/3). PF, então, antecipou operação para domingo para evitar vazamentos
atualizado
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A Polícia Federal prendeu, na manhã deste domingo (24/3), ao menos três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) em 2018. A operação chamou a atenção por ter ocorrido em um domingo, dia inusual para esses tipos de ações da PF.
As prisões foram autorizadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na sexta-feira (22/3) e tiveram aval da PGR, em parecer assinado pelo vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand. A PF, então, antecipou a operação para o fim de semana, para reduzir o risco de vazamentos.
Foram presos pela Polícia Federal, neste domingo, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. A ação acontece 10 dias após o crime completar seis anos.
Além das prisões, foram cumpridos ainda 12 mandados de busca e apreensão, todos na capital fluminense. A operação contou com apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Polícia Civil fluminense e da Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça.