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PF prende lobista em mansão que foi de Claudia Leitte; veja fotos

PF prendeu o lobista Carlos André, suposto operador do esquema de desvios recursos públicos, em mansão que já foi da cantora Claudia Leitte

atualizado

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Casa de Claudia Leitte
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A Polícia Federal (PF) prendeu o lobista Carlos André, apontado como operador do esquema investigado pela Operação Overclean, em uma mansão que já foi da cantora de axé Claudia Leitte, em Salvador, na manhã desta segunda-feira (23/12).

Imagens obtidas pela coluna mostram o momento em que os policiais chegaram à casa do lobista, em um condomínio de luxo. A mansão foi comprada da cantora por uma empresa de Marcos Moura, o “Rei do Lixo”, também investigado na operação.

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A cantora Claudia Leitte
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A cantora Claudia Leitte

Reprodução/Instagram @claudialeitte
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Reprodução/Instagram

Carlos André é ex-prefeito da cidade de Santa Cruz da Vitória, no interior da Bahia. Segundo a PF, ele é ligado a Alex Parente, suposto líder da organização criminosa que desviava recursos públicos por meio de fraude em licitações.

Além dele, foram presos na segunda fase da Overclean o agente da PF Rogério Magno de Almeida Medeiros, o vice-prefeito de Lauro de Freitas (BA), Vidigal Cafezeiro Neto, e o secretário de Mobilidade Urbana de Vitória da Conquista (BA), Lucas Dias.

Além das prisões preventivas, a PF cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, uma ordem de afastamento cautelar de um servidor público de suas funções, além de medidas de sequestro de cerca de R$ 4,7 milhões em bens.

Em nota à imprensa, a assessoria de Claudia Leitte informou que a venda da casa para o “Rei do Lixo” foi realizada conforme a lei, com a documentação correta. Disse ainda que “a cantora não conhece e nem nunca teve qualquer contato com o comprador”.

A Operação Overclean

A Operação Overclean visa desarticular organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, durante o período investigado, o grupo teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024.

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