PDT lança Ciro em meio à desconfiança de próprios partidários
Partidários do PDT avaliam que sigla poderia ter mais viabilidade se formasse uma federação com PT e PSB para as eleições deste ano
atualizado
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O PDT lança nesta sexta-feira (21/1) oficialmente Ciro Gomes como pré-candidato do partido à Presidência da República. Mas isso em meio à desconfianças dos próprios pedetistas sobre a viabilidade eleitoral do escolhido.
Internamente, mandatários da sigla avaliam que seria mais interessante para a construção das candidaturas do PDT se o partido se unisse na federação que está sendo elaborada pelo PT junto ao PSB.
A ideia seria a construção de uma bancada numerosa no Congresso para a próxima legislatura. A avaliação de lideranças da sigla em reservado à coluna é que, especialmente no Nordeste, isso seria mais fácil tendo Lula no mesmo palanque.
O pontapé teria sido dado pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA). No último sábado (15/1), ele publicou em suas redes sociais uma mensagem de apoio à candidatura de Lula.
A dúvida que paira entre os pedetistas é quem seria designado para convencer Ciro de que ele não será candidato.
O presidente da sigla, Carlos Lupi, defende que o PDT mantenha um nome próprio ao Palácio do Planalto. E Ciro, apesar de não aparentar crescimento nas pesquisas, já avisou que irá até o fim na disputa.
Inclusive, o lançamento da pré-campanha virtual, sem a festa planejada inicialmente, foi devido ao temor dentro do partido que os caciques da sigla estariam mudando de ideia sobre lançar ou não Ciro Gomes como candidato.