Paulo Hartung rejeita ser “plano B” de Eduardo Leite no PSD
Segundo dirigentes, tendência hoje é que Gilberto Kassab libere os filiados do partido para apoiarem quem quiserem na eleição presidencial
atualizado
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A posição do PSD na disputa presidencial deste ano voltou ao centro do debate político nesta segunda-feira (28/3), após a confirmação de que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, permanecerá no PSDB.
Com seu partido dividido, Gilberto Kassab apostava suas fichas na candidatura de Leite ao Palácio do Planalto pelo PSD, como uma alternativa para não ter de apoiar o ex-presidente Lula ou o presidente Jair Bolsonaro.
Com a recusa do governador gaúcho, Kassab terá agora de redefinir sua estratégia. Apontado como “plano B” a Leite no PSD, o ex-governador capixaba Paulo Hartung disse à coluna na tarde desta segunda não topar a empreitada.
Hartung evita dizer a qual cargo concorrerá. “Vou apoiar boas propostas”, desconversou o ex-governador, que, segundo aliados, avalia uma candidatura ao Senado pelo Espírito Santo.
PSD deve liberar no 1º turno
Sem um candidato ao Planalto definido, a tendência do PSD hoje, segundo dirigentes, é liberar seus filiados para apoiarem o candidato que quiserem no primeiro turno das eleições presidenciais.
Como a coluna já noticiou, Kassab prometeu a deputados federais da legenda que defendem aliança com Bolsonaro que não apoiará Lula oficialmente já no primeiro turno.
Kassab, porém, não fez qualquer promessa sobre o segundo turno. Nessa etapa do pleito, deputados e senadores já terão garantido suas eleições e, portanto, o apoio na disputa presidencial não será mais uma questão para eles.