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Partidos aliados pedem para campanha de Lula manter pé no chão

Dirigentes de siglas que apoiam Lula avaliam que o clima de “já ganhou” acomoda a campanha na missão de ampliar alianças

atualizado

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Hyndara Freitas/Metrópoles
Reunião conjunta de partidos que apoiam a chapa Lula-Alckmin
1 de 1 Reunião conjunta de partidos que apoiam a chapa Lula-Alckmin - Foto: Hyndara Freitas/Metrópoles

Dirigentes de partidos que apoiam à candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto aconselharam o petista e demais integrantes da campanha a manterem o pé no chão.

O conselho foi dado durante reunião de Lula com lideranças das sete siglas que já declaram apoio ao petista (PT, PSB, PCdoB, PV, Rede, Psol e Solidariedade), na segunda-feira (23/5), em São Paulo.

Durante o encontro (veja a foto), especialistas apresentaram pesquisas de intenção de voto sobre a corrida presidencial, com algumas delas apontando possibilidade de o ex-presidente ganhar no primeiro turno.

Foi após esse momento que dirigentes dos partidos aliados ponderaram que é preciso “manter a humildade” e trabalhar para ampliar ainda mais o arco de alianças em torno de Lula.

Segundo relatos, caciques partidários ponderaram que o clima de “já ganhou” pode acomodar a campanha. Lembraram que pesquisa é retrato do momento, que pode mudar até o pleito em outubro.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 18 de março de 2022, Alckmin anunciou a filiação ao PSB, depois de 33 anos no PSDB

Divulgação/ Ricardo Stuckert
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Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann

Fábio Vieira/Metrópoles

Pesquisas por telefone x presencial

Durante a apresentação dos resultados das pesquisas, os especialistas apontaram diferença considerável nos resultados entre os levantamentos feitos de forma presencial e aqueles realizados por telefone.

Em geral, Lula pontua melhor nas pesquisas presenciais. Para os especialistas contratados pela campanha, a diferença acontece porque os levantamentos por telefone não abrangem a classe mais pobre da população, eleitora do petista.

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