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Parlamentares temem perda de fundo eleitoral para “terceira via”

Parlamentares do PSDB e do MDB alegam que candidatura majoritária usaria parcela considerável do fundo eleitoral

atualizado

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Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara
1 de 1 Plenário da Câmara - Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Parlamentares de partidos que planejam lançar candidatos da chamada “terceira via” estão preocupados. O temor é que, caso as candidaturas presidenciais se concretizem, acabem utilizando parte importante do fundo eleitoral.

O temor é compartilhado principalmente entre parlamentares do PSDB e do MDB, que pretendem lançar respectivamente o governador de São Paulo, João Doria, e a senadora Simone Tebet para a disputa presidencial.

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A seguir, os candidatos à Presidência
Cabo Daciolo (Brasil 35) - Filiou-se ao partido Brasil 35 em outubro de 2021 e foi oficializado como pré-candidato para as eleições. No fim de dezembro, desistiu e declarou voto em Ciro Gomes
Ciro Gomes, do PDT
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O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A seguir, os candidatos à Presidência

Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
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Cabo Daciolo (Brasil 35) - Filiou-se ao partido Brasil 35 em outubro de 2021 e foi oficializado como pré-candidato para as eleições. No fim de dezembro, desistiu e declarou voto em Ciro Gomes

Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
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Ciro Gomes, do PDT

JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
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Felipe d'Ávila, do Novo

Reprodução/Instagram
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Jair Bolsonaro, do PL

Alan Santos/PR
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João Doria (PSDB) - Vencedor das prévias do partido, Doria está oficializado como pré-candidato

Rodrigo Zaim/ Especial Metrópoles
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Leonardo Péricles, do UP

Emiliana Silbertein/ Amanda Alves/ Manuelle Coelho/ Jorge Ferreira
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Luiz Inácio Lula da Silva, do PT

Fábio Vieira/Metrópoles
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Simone Tebet, do MDB

Igo Estrela/Metrópoles

Os emedebistas deverão ser o terceiro partido a receber a maior fatia do fundo eleitoral. Já os tucanos deverão ocupar a sexta colocação na divisão.

Caso as siglas não lancem candidato ao Palácio do Planalto, deputados que tentam a reeleição terão um porcentual maior na divisão interna do partido, já que não haverá necessidade de financiamento de um candidato majoritário em uma eleição nacional.

Parlamentares confessaram à coluna, em reservado, que acreditam ser difícil que caciques apostem em nomes que cheguem às vésperas da eleição sem grandes demonstrações de viabilidade. Justamente pelo ônus financeiro de apostar em um nome inviável ao Planalto.

Por outro lado, pré-candidatos argumentam que um nome na eleição para presidente consome uma fatia considerável do fundo, mas que serve também como palanque para que candidatos à Câmara dos Deputados apareçam mais.

“Acredito que eu equilibro o possível uso do fundo eleitoral com a situação do fato de dar conforto aos palanques regionais, que eu não tenho rejeição. Isso influencia muito as bancadas estaduais”, disse Simone Tebet em entrevista à coluna.

Na Lei Orçamentária de 2022, o valor destinado para o fundo eleitoral foi de R$ 4,9 bilhões para ser usado na campanha eleitoral do próximo ano.

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