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Para ministros do Planalto, explosão no STF “enterra” PL da Anistia

Ministros do Planalto avaliam que explosões que resultaram na morte de um homem na frente do STF “enterram” o PL da Anistia no Congresso

atualizado

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VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Policiais militares, bombeiros e policiais federais fazem varredura em torno da sede do STF, após homem se explodir perto do STF. Esplanada é isolada por risco de mais bombas. metropoles 6
1 de 1 Policiais militares, bombeiros e policiais federais fazem varredura em torno da sede do STF, após homem se explodir perto do STF. Esplanada é isolada por risco de mais bombas. metropoles 6 - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Ministros do Palácio do Planalto avaliam que as explosões que resultaram na morte de um homem na frente do STF, na noite da quarta-feira (13/11), “enterram” de vez as chances de o projeto da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro prosperar no Congresso Nacional .

Para auxiliares do presidente Lula, o incidente demonstra que não há espaço para anistia e que é necessário condenar os demais “golpistas”. O responsável pelas explosões foi Francisco Wanderley Luiz, que já foi candidato a vereador pelo PL de Jair Bolsonaro.

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Corpo do homem ficou no local para ser periciado

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Luiz usava o codinome “Tiu França” nas redes sociais, onde seguia figuras da direita como Bolsonaro e o professor Olavo de Carvalho. O homem morava em Rio do Sul, no estado de Santa Catarina. Ele foi candidato a vereador no município em 2020 pelo PL, mas não conseguiu se eleger.

O PL da Anistia está parado na Câmara desde o final outubro de 2024, quando o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), tirou o projeto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e mandou para uma comissão especial. O novo colegiado, porém, sequer começou a funcionar.

Em entrevista à coluna nesta semana, Bolsonaro disse ter concordado com a decisão de Lira de enviar a proposta para uma comissão especial. O ex-presidente afirmou que tinha dúvidas se o projeto passaria no plenário da Câmara do jeito que estava. Ele ainda previu que a proposta só avançará em 2025.

“Esse ano não vai dar certo, no meu entender. Não vai ter tempo para isso. Mas não tínhamos alternativa. Porque, olha só: mesmo se aprovado na comissão… Estava lá conversando com a Carol de Toni (PL-SC), presidente da CCJ, estava indo muito bem. Tínhamos muita esperança de aprovar lá. Agora, indo para a Câmara, teria que ter o Lira para botar em pauta. E tínhamos dúvida se o plenário apoiaria. Você ouvia há pouco tempo o líder do PDT falando que é favorável a uma anistia parcial. Já se começou a falar. Lá atrás, o José Múcio, ministro da Defesa, falou que não foi golpe. Há poucos dias, o (Nelson) Jobim (ex-ministro do STF e da Defesa) falou a mesma coisa, depois voltou atrás. Mas já falou alguma coisa”, declarou.

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