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Para integrantes do Planalto, Meta não será tão “radical” quanto Musk

Integrantes do Planalto acreditam que “tendência” será Meta de Mark Zuckerberg não ser tão radical quanto o “X” de Elon Musk

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Integrantes do Palácio do Planalto veem uma diferença entre a nova postura da Meta, empresa dona de redes sociais como Instagram, WhatsApp e Facebook, e o X, controlado pelo bilionário Elon Musk.

Na avaliação deles, a tendência é que, mesmo alinhada com o novo presidente americano, Donald Trump, e enfraquecendo o controle e a checagem das redes, a Meta tenha uma responsabilidade maior do que o “X”.

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Mark Zuckerberg anunciou mudanças na moderação das redes sócias da Meta
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Mark Zuckerberg, CEO da Meta

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Mark Zuckerberg anunciou mudanças na moderação das redes sócias da Meta

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Mark Zuckerberg

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Isso porque, ao contrário de Musk, cujo maior rendimento vem de outros empreendimentos, a empresa de Mark Zuckerberg depende dos negócios digitais feitos em suas redes sociais.

Assim, uma briga aberta contra o judiciário brasileiro, como foi entre o X e o STF em 2024, tenderia a prejudicar os negócios da Meta no Brasil. Além disso, a falta de proteção poderia gerar uma perda de usuários, como ocorreu com o antigo Twitter.

Mesmo assim, técnicos da área digital do governo consideram a postura de Zuckerberg “preocupante”, já que a Meta é, até o momento, a empresa mais aberta a conversar e a acatar as regras da legislação brasileira. E que não é possível cravar que a companhia terá uma postura “racional” diante da aproximação com Donald Trump.

Mudança de postura

Nesta terça-feira (7/1), Zuckerberg anunciou que as redes sociais da empresa – WhatsApp, Instagram e Facebook – deixarão de usar seu programa de checagem de fatos para adotar as “notas de comunidade”, como faz o “X”.

Além disso, o CEO da Meta disse que a empresa vai trabalhar com Donald Trump, que assume a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro, para pressionar governos que perseguem empresas americanas a implementarem mais censura.

Sem citar o Supremo Tribunal Federal brasileiro, Zuckerberg ainda reclamou de “tribunais secretos” de países latino-americanos, que ordenariam “silenciosamente” a remoção de conteúdos.

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