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Para ex-auxiliares, versão de Pazuello sobre Covaxin “não é crível”

À PGR, ex-ministro corroborou versão do Planalto de que Jair Bolsonaro teria pedido para apurar supostas irregularidades na compra da vacina

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Pazuello se despede Arthur Menescal 2
1 de 1 Pazuello se despede Arthur Menescal 2 - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Ex-auxiliares do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde avaliam, nos bastidores, “não ser crível” a versão do Palácio do Planalto, corroborada pelo ex-ministro, sobre a apuração de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin denunciadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF).

Como a coluna noticiou, Pazuello confirmou à Procuradoria-Geral da República (PGR) versão do Planalto de que, em 22 de março, Jair Bolsonaro teria pedido ao então ministro da Saúde que apurasse as denúncias, feitas por Miranda em reunião com o presidente no Palácio da Alvorada, em 20 de março.

Também confirmando versão do governo, o general afirmou à PGR que, “ato contínuo após a ordem do presidente”, determinou “que o então secretário-executivo (do ministério), Élcio Franco, realizasse uma averiguação prévia”. Segundo o ex-ministro, não teriam sido encontradas “irregularidades contratuais”.

Dois ex-auxiliares próximos de Pazuello ouvidos pela coluna avaliam, porém, que a versão não é “crível” por falta de tempo hábil. Isso porque o general foi exonerado do cargo em 23 de março, um dia após ser avisado por Bolsonaro. Élcio Franco, por sua vez, foi exonerado na mesma semana, em 26 de março.

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