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Para aliados, renúncia de presidente da Petrobras é confissão de culpa

José Mauro Coelho renunciou ao comando da petrolífera nesta segunda-feira (20/6), após forte pressão política do Planalto e do Congresso

atualizado

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José Mauro Ferreira Coelho
1 de 1 José Mauro Ferreira Coelho - Foto: Reprodução

Anunciada na manhã desta segunda-feira (20/6), a renúncia de José Mauro Coelho da presidência da Petrobras tem sido bastante criticada por aliados do executivo.

Nos bastidores, a avaliação do entorno de José Mauro é de que, ao renunciar, ele “assumiu uma culpa que ele não tem” pelo alto preço dos combustíveis no Brasil atualmente.

“Há algum tempo quem mantém os preços dos combustíveis mais baixo no Brasil do que a média mundial é a Petrobras. A pressão é político-eleitoreira”, argumentou à coluna um aliado do executivo.

Para o entorno de José Mauro, a renúncia “respalda a falsa e caluniosa narrativa do acionista majoritário (União)” de que a Petrobras “trabalha contra” a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

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