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Padre faz postagem fúnebre horas após ser indiciado pela PF

Horas após ser indiciado pela PF no inquérito do golpe, padre José Eduardo de Oliveira fez postagem com teor fúnebre e falando em “redenção”

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Imagem colorida do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, de Osasco. Ele é careca, usa óculos e veste batina preta - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, de Osasco. Ele é careca, usa óculos e veste batina preta - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Horas após vir à tona seu indiciamento pela Polícia Federal no inquérito do golpe, o padre José Eduardo de Oliveira e Silva fez uma postagem com teor fúnebre nas redes sociais.

No Instagram, ele postou uma foto preto e branco com uma mulher para quem teria ministrado a “unção dos enfermos”, sacramento católico destinado a doentes terminais, e falou em “redenção”.

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Padre de Osasco (SP), José Eduardo de Oliveira e Silva foi alvo de operação da Polícia Federal (PF)
A defesa do pároco alega que ele não participou de reunião em 2022 para tratar do golpe
O ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu a operação
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Postagem de padre José Eduardo, feita horas depois do indiciamento do sacerdote pela PF

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Padre de Osasco (SP), José Eduardo de Oliveira e Silva foi alvo de operação da Polícia Federal (PF)

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A defesa do pároco alega que ele não participou de reunião em 2022 para tratar do golpe

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O ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu a operação

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“Essa é uma das doentinhas que eu mandei pro céu há alguns anos. O lindo do ministério é o que nenhum media vê: é o espetáculo maravilhoso da redenção”, escreveu na legenda.

O religioso, segundo as investigações da Polícia Federal, teria participado de uma das reuniões com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto sobre o plano golpista para evitar a posse de Lula em 2022.

De acordo com a PF, a reunião ocorreu no dia 19 de novembro de 2022 e contou ainda com a presença do ex-assessor para Assuntos Internacionais Filipe Martins e do advogado Amauri Feres Saad.

O sacerdote foi alvo de mandado de busca e apreensão pela PF em 8 de fevereiro de 2024. Na ocasião, o padre foi apontado como suspeito de integrar o “núcleo jurídico” que daria apoio ao movimento.

José Eduardo é ligado à Diocese de Osasco, na Grande São Paulo. Ele nega ter participado de debates com Bolsonaro sobre um golpe. Martins e Saad também foram indiciados pela Polícia Federal nesta quinta.

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