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Pacheco e Alcolumbre recuam e adiam votação de PEC das embaixadas

Presidente do Senado fez questão de ligar para o chanceler Carlos França nesta sexta-feira para avisar da decisão de adiar a votação

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ele assina documentos, olhando para frente, num dos salões do Congresso Nacional - Metrópoles
1 de 1 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ele assina documentos, olhando para frente, num dos salões do Congresso Nacional - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou na manhã desta sexta-feira (8/7) ao chanceler Carlos França que decidiu adiar para depois do recesso de julho a votação da PEC que permite parlamentares assumirem embaixadas sem terem de renunciar a seus mandatos.

O ministro das Relações Exteriores confirmou à coluna que falou com Pacheco. Segundo o diplomata, o senador comunicou que a proposta, prevista para ser votada na próxima semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), só voltará a ser debatida  na volta do recesso, mas não deu uma data específica.

Na conversa, França agradeceu a “sensibilidade” do presidente do Senado em adiar a votação. Nesta semana, o Itamaraty e a Casa Civil emitiram notas se posicionando contra a PEC, em uma rara manifestação sobre matérias que tramitam no Legislativo.

Com a decisão de Pacheco, o chanceler disse à coluna que pretende manter sua viagem a Nova York, onde participará de reuniões do G-20 e do Conselho de Segurança da ONU. França contou que estava prestes a voltar da Indonésia para o Brasil, para acompanhar a votação da PEC, quando falou com o senador.

Entenda a PEC

A PEC foi apresentada pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), atual presidente da CCJ. O relatório da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB) chegou a ser lido na última quarta-feira (6/7), mas houve um pedido de vista, o que adiou a votação. Até então, Alcolumbre queria votar a matéria na próxima semana.

A decisão de Pacheco confirma movimento antecipado mais cedo pela coluna. Conforme noticiado, o governo já apostava em um “recuo estratégico” de Alcolumbre. O motivo seria evitar um embate com setores do governo e do funcionalismo público em plena campanha eleitoral, quando ele tentará reeleição.

Já no Itamaraty, a previsão é que cedo ou tarde o Senado irá aprovar a proposta. A explicação é que os senadores têm muito a ganhar com a proposta. A aposta entre diplomatas brasileiros é que a Câmara dos Deputados pode enterrar a PEC.

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