Pacheco decide abrir CPI do MEC, mas instalação será depois da eleição
Presidente do Senado disse que decisão de esperar o fim do pleito para iniciar as investigações foi tomada pela “ampla maioria dos líderes”
atualizado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prometeu a líderes partidários da Casa que irá ler, ainda nesta semana, o requerimento para abertura da CPI do MEC. Ele informou, porém, que o início, de fato, dos trabalhos da comissão ficará para depois das eleições de outubro.
O próprio Pacheco confirmou a informação por meio de seu Twitter, no qual também comunicou a abertura de outras CPIs no Senado defendidas por governistas. Ele disse que a decisão de esperar o fim do pleito para iniciar as investigações foi tomada pela “ampla maioria dos líderes”.
“A ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral”, escreveu o presidente da Casa.
O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico.
Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas. (+)
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) July 5, 2022
À coluna o autor do requerimento da CPI do MEC, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse esperar que a leitura da CPI em plenário aconteça nesta quarta-feira (6/7). Já aliados de Pacheco esperam que ele leia o requerimento somente na quinta-feira (7/7), a fim de que haja tempo para resolver “questões burocráticas”.
A decisão de Pacheco foi tomada durante reunião remota com líderes na manhã desta terça. Além da comissão para apurar suposto esquema de corrupção no MEC envolvendo pastores, ele informou que abrirá outras CPIs. Entre elas, para investigar o desmatamento ilegal na Amazônia e outra para apurar o crime organizado e narcotráfico.