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Pacheco marca nova data para tentar votar PL da desoneração

Após governo editar MP isentando prêmio de atletas olímpicos de IR, Rodrigo Pacheco marcou nova data para votar PL da desoneração no Senado

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plenário do Senado celebra 50 anos do 1° Seminário de Estudos dos Problemas Urbanos de Brasília PPCUB Metrópoles 14
1 de 1 plenário do Senado celebra 50 anos do 1° Seminário de Estudos dos Problemas Urbanos de Brasília PPCUB Metrópoles 14 - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou para a quarta-feira (14/8) uma nova tentativa de votar o projeto de lei que trata da compensação exigida pelo STF para manter a desoneração da folha de pagamento.

A decisão foi tomada por Pacheco em reunião com líderes da Casa nesta quinta-feira (8/8), horas após o governo Lula editar uma medida provisória isentando medalhistas olímpicos de pagar imposto de renda sobre as premiações.

O projeto da desoneração esteve na pauta do plenário do Senado na última quarta-feira (7/8), mas acabou retirado justamente por falta de acordo entre senadores e governo federal.

A ideia é votar o projeto com uma série de alternativas. Entre elas, está a previsão de abertura de um prazo para brasileiros repatriarem bens e recursos não declarados que são mantidos no exterior.

Entenda a briga da desoneração

Aprovada pelo Congresso no final de 2023, a desoneração da folha para 17 setores da economia virou uma das quedas de braço entre governo e Legislativo. O Ministério da Fazenda alega não haver recursos para a medida.

O presidente Lula chegou a vetar o projeto na íntegra. Entretanto, o veto foi derrubado em sessão do Congresso Nacional em dezembro de 2023. O governo, então, recorreu ao Supremo para derrubar a medida.

O ministro Cristiano Zanin concedeu uma decisão liminar, chancelada pelo plenário da Corte, suspendendo os efeitos do projeto.  Após acordo, o STF decidiu suspender a liminar e dar um prazo para a resolução do impasse.

Hoje, o prazo para que Executivo e Legislativo encontrem a receita necessária para bancar a desoneração é de 11 de setembro. Caso contrário, voltarão a valer os efeitos da uma liminar que derrubou a desoneração.

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