Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo nanico PRTB, o coach Pablo Marçal circulou pelas dependências da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (4/6) para conversas com parlamentares de diversos partidos.

Um adereço usado pelo influencer na lapela do terno, porém, chamou a atenção: um broche de uso exclusivo de deputados. Segundo a policia legislativa, a prática pode ser enquadrada como crime de falsidade ideológica.

Questionado pela coluna, Marçal afirmou que um deputado o deu o broche e demonstrou desconhecer que o uso do adereço era proibido. “Ganhei de um deputado. Qual é o regimento?“, afirmou.

O coach disse ainda que o broche seria “um ressignificado pelo mandato que me tomaram”. Marçal chegou a disputar a eleição de 2022, mas seus votos foram anulados após o TSE indeferir sua candidatura após o pleito.

A ação contra o coach foi aberta pela Federação Brasil da Esperança, que apoiava Lula, e pelo hoje ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT-SP). Teixeira acabou ficando com a vaga do influencer na Câmara.

Procurada, a polícia legislativa informou à coluna que Marçal retirou o broche após ser abordado. O coach não revelou que deputado o teria fornecido o adereço.

Visitas de Marçal

Na Câmara, Marçal visitou gabinetes de lideranças partidárias. Uma delas foi a do União Brasil, partido que promete apoiar a reeleição do atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).