Orelha do governo ardeu em café reservado de Malafaia e André Mendonça
Antes do culto em sua igreja, o pastor Silas Malafaia reuniu André Mendonça, parlamentares evangélicos e magistrados para um café reservado
atualizado
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Antes do culto em que André Mendonça participou na noite dessa quinta-feira (9/12) na igreja de Silas Malafaia, no Rio de Janeiro, o pastor reuniu o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares evangélicos e desembargadores para um café em sala reservada.
Além de Malafaia e Mendonça, participaram do encontro reservado nomes como o governador do Rio, Cláudio Castro (PL); o senador Romário (PL-RJ); o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ); e o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten.
Na reunião a portas fechadas, sobraram críticas não só ao senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que segurou a sabatina de Mendonça no Senado por mais de quatro meses, como também a integrantes da ala política do governo Jair Bolsonaro e a lideranças do Centrão.
Segundo apurou a coluna, Malafaia e lideranças evangélicas fizeram duas “constatações” principais sobre a votação de Mendonça no Senado: 1) houve muita “traição” por parte do Centrão e 2) integrantes do núcleo político do governo trabalharam contra a indicação do “terrivelmente evangélico”.
A avaliação de Malafaia e de seus aliados foi a de que o nome de André Mendonça só foi aprovado pelo Senado porque os parlamentares evangélicos se uniram e trabalharam intensamente nos bastidores em busca de votos. A indicação foi aprovada por 47 votos a 32.