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O que une Sergio Moro e um de seus algozes no TCU

Subprocurador do TCU que pediu indisponibilidade dos bens de Sergio Moro tem doutorado em combate à corrupção, tema preferido do ex-juiz

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O pré-candidato a presidência da República Sergio Moro (Podemos), participa de filiação de membros do MBL (Movimento Brasil Livre) no Hotel Renaissance, região central de São Paulo, nesta noite de quarta-feira, 26. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
1 de 1 O pré-candidato a presidência da República Sergio Moro (Podemos), participa de filiação de membros do MBL (Movimento Brasil Livre) no Hotel Renaissance, região central de São Paulo, nesta noite de quarta-feira, 26. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Um dos algozes do ex-ministro Sergio Moro no Tribunal de Contas da União (TCU), o subprocurador-geral da Corte, Lucas Rocha Furtado, tem pós-graduação justamente na principal área de interesse e de atuação do ex-juiz da Lava Jato: o combate à corrupção.

Furtado tem doutorado em Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, no programa “Aspectos Jurídicos e Econômicos da Corrupção”. Recentemente, concluiu pós-doutorado na Universidade de Coimbra, em Portugal, com o tema “Empresas Estatais e Corrupção”.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

Igo Estrela/Metrópoles
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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

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Na sexta-feira (4/2), Furtado pediu ao ministro Bruno Dantas que determine, cautelarmente, a indisponibilidade de bens de Moro. O pedido foi feito no âmbito do processo que apura possível conflito de interesses na atuação do ex-juiz na consultoria Alvarez & Marsal.

O escritório, no qual Moro trabalhou após deixar o cargo de ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, é responsável pela administração judicial de empreiteiras investigadas pela Lava Jato. O ex-juiz diz não ter atuado em processos dessas empresas.

O subprocurador, que dias antes havia solicitado o arquivamento da investigação contra Moro no TCU, disse ter feito o novo pedido de indisponibilidade de bens do ex-juiz após ter analisado “fatos novos”. Relator do caso, Bruno Dantas ainda não decidiu sobre nenhuma das solicitações de Furtado.

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