O pedido de movimentos sociais para o ministério de Lula
Líderes de movimentos sociais se reuniram com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, nesta segunda-feira (5/12), na sede da transição
atualizado
Compartilhar notícia
Lideranças de movimentos sociais se reuniram na manhã desta segunda-feira (5/12), na sede do governo de transição, em Brasília, com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
No encontro, fizeram um pedido sobre a estrutura do futuro ministério de Lula: que a Secretaria-Geral da Presidência volte a ser a pasta responsável por cuidar da relação com os movimentos populares.
O objetivo seria facilitar a interlocução direta com o presidente eleito. Com status de ministério, a Secretaria-Geral tem assento dentro do Palácio do Planalto, mesmo local onde Lula despachará.
“Estamos atuando fortemente para que o tema da participação popular seja uma das prioridades do governo Lula 3”, disse à coluna o Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central dos Movimentos Populares (CMP).
Além de Bonfim, participaram da reunião com Gleisi nomes como Kelli Marfot, da coordenação nacional do MST, e Julia Aguiar, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Nomes cotados
Segundo Bonfim, o nome de Gleisi era um dos favoritos dos movimentos para o ministério. Na semana passada, no entanto, Lula confirmou que não pretende nomear a petista como ministra, conforme antecipou a coluna.
Sem Gleisi, são cotados para a Secretaria-Geral os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP) e Márcio Macedo (PT-SE) e o deputado estadual paulista Emídio de Sousa (PT).
Completam ainda a lista de cotados o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas e também filiado ao PT, e o ex-ministro Gilberto Carvalho, que chefiou a pasta no governo Lula.