O “pecado” de um candidato à PGR durante a conversa com Lula
Cotado para a PGR, subprocurador Antônio Carlos Bigonha cometeu um “pecado” logo no início da conversa com Lula, em 13 de setembro
atualizado
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Candidato favorito dos petistas à PGR, o subprocurador Antônio Carlos Bigonha não se saiu bem na conversa que teve com o presidente Lula por um aspecto principal.
Segundo auxiliares presidenciais, Bigonha “pecou” logo no início da reunião, ao começar sua fala dizendo que o foco de sua eventual gestão à frente da PGR seria a questão ambiental.
Para o Palácio do Planalto, ter um procurador-geral excessivamente focado na área ambiental pode ser uma pedra no sapato diante das decisões que o governo terá de tomar sobre o tema.
Está na mesa do governo, por exemplo, a decisão sobre renovar a licença de operação da hidrelétrica de Belo Monte e autorizar a exploração de petróleo na Margem Equatorial.
Como a coluna revelou em primeira mão, Bigonha foi recebido por Lula no dia 13 de setembro. No dia seguinte, o presidente recebeu o subprocurador Paulo Gonet, nome apoiado pelo ministro Gilmar Mendes.
Lula, porém, não saiu satisfeito das duas conversas e pediu nova sugestões. Entre os novos nomes sugeridos ao petista, estão os subprocuradores Luiz Augusto dos Santos Lima, Aurélio Rios e Carlos Frederico Santos.
O presidente da República, porém, só receberá os novos candidatos quando se recuperar da cirurgia no quadril que realizou na sexta-feira (29/9), em Brasília.