O novo repasse milionário do PT para Boulos no 2º turno
Após doar R$ 30 milhões para Guilherme Boulos no 1º turno, PT de Lula prepara novo repasse milionário para campanha do psolista no 2º turno
atualizado
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Após doar R$ 30 milhões no primeiro turno para a campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo, o PT prepara um novo repasse milionário para o psolista no segundo turno.
A coluna apurou com fontes do partido próximas ao presidente Lula que a legenda deve fazer uma nova doação de “pelo menos” R$ 20 milhões para a campanha de Boulos.
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Além da doação eleitoral, petistas articulam novas agendas de Lula com Boulos no segundo turno. O objetivo é fazer o presidente ir pelo menos duas vezes à capital paulista até o final da campanha.
A ideia é que Lula visite as regiões da periferia da cidade, onde Boulos perdeu para o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e para Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno da eleição.
Outras doações do PT
Embora ainda não haja previsão de Lula cumprir agendas em Belo Horizonte e Cuiabá, o PT também pretende fazer repasses para os candidatos petistas e apoiados pela sigla nessas capitais no segundo turno.
Na capital de Minas Gerais, por exemplo, o partido apoia a reeleição do atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), que vai enfrentar o bolsonarista Bruno Engler (PL) no segundo turno.
Já em Cuiabá, a legenda de Lula tem Lúdio Cabral (PT) como candidato. O petista foi para o segundo turno na capital do Mato Grosso contra o deputado bolsonarista Abílio Brunini (PL).
Antigos repasses
Como noticiou a coluna, no primeiro turno, o PT turbinou as doações para a campanha de Guilherme Boulos, mas deixou os próprios candidatos petistas a prefeito em segundo plano.
Enquanto contribuiu com quase metade do que Boulos pode gastar no primeiro turno, o partido de Lula doou bem menos, proporcionalmente, a candidatos do PT à prefeitura de outras capitais.
Levantamento feito pela coluna mostra que nove dos 13 candidatos petistas a prefeitos de capitais receberam, proporcionalmente, menos da metade do teto de gastos de suas campanhas — e menos que Boulos.
