1 de 1 Geraldo Alckmin
- Foto: Michael Melo/Metrópoles
Após os recentes acenos de ambos os lados, políticos paulistas são praticamente unânimes na avaliação de que a formação de chapa com o ex-presidente Lula (PT) em 2022 é um “caminho sem volta” para o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido).
A percepção de políticos ouvidos pela coluna é de que o simples fato de admitir a possibilidade de aliança com Lula já “carimbou” a imagem de Alckmin, principalmente em São Paulo, onde o ex-tucano também cogita disputar o governo do Estado no próximo ano.
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022
Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria
Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026
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Aliados e adversários de Alckmin avaliam que, caso ele recue ou o próprio PT desista da ideia de tê-lo como vice de Lula em 2022, “o estrago já está feito” para a imagem do ex-tucano no estado, conhecido por ter maioria antipetista, principalmente o interior.
Apesar das sinalizações e especulações, aliados próximos do ex-governador paulista preveem que Alckmin deve deixar para bater o martelo sobre a candidatura somente em março de 2022. O prazo para ele decidir por qual partido disputará as eleições de outubro acaba no início de abril.